Um ano de filmes... e contando.

"You're looking at me, Godard?"

Em julho de 2018, resolvi assistir a todos os filmes que me faltavam na lista "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" e escrever comentários sobre cada um deles (post original aqui). Faltavam-me cerca de 608 títulos para esgotar a lista completa (incluindo os filmes que figuravam em versões anteriores), de um total de 1.199.

Pra quê fazer isso? Fetiche? Colecionismo? Alguma doença ainda não diagnosticada? A resposta está no ar.

Meu plano original era levar dois anos assistindo tudo... bom, como costuma acontecer, as previsões iniciais eram otimistas demais. Um ano depois, assisti "apenas" a 100 filmes. Nesse ritmo, levarei seis anos para ver tudo.

Considerações contábeis à parte, foi um ano de filmes excelentes. A lista não é perfeita, obviamente, falta muita coisa produzida fora dos Estados Unidos e a seleção se centra demais no cinema produzido nos últimos 30 anos. Mas é um bom guia para preencher as lacunas que todos nós temos da cinematografia mundial.

Desses cem filmes iniciais, listo aqueles de que menos gostei, por diversos motivos. Não é que sejam propriamente ruins, mas considerei-os superestimados. Dava muito bem pra morrer sem tê-los visto:

1) "Carrie, a estranha" (1976)

2) "O regresso" (2015)

3) "Uma janela para o amor" (1985)

4) "Blonde cobra" (1963)

5) "Quando fala o coração" (1945)

6) "Jezebel" (1938)

7) "Quadrilha de sádicos" (1977)

8) "Mortalmente perigosa" (1950)

Por outro lado, listo meus favoritos até agora. Vou carregá-los com carinho na memória ainda por muitos anos:

1) "O boulevard do crime" (1945)

2) "O tango de Satã" (1994)

3) "A roda" (1923)

4) "Tragam-me a cabeça de Alfredo Garcia" (1974)

5) "All that jazz - o show deve continuar" (1979)

6) "Ouro e maldição" (1924)

7) "Manila nas garras da luz" (1975)

8) "O ato de matar" (2012)

9) "A criada" (2016)

10) "O ladrão de cavalos" (1986)

11) "Que horas são aí?" (2001)

12) "Week-end à francesa" (1967)

A saga continua...