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Mostrando postagens de outubro, 2011

deixa

Deixa. Ninguém ajuda. Mas capitão, ele vai morrer. Não é justo. Assim ele aprende. Mas é tão novinho, coitado. Nem teve chance pra crescer, aprender a se defender. É assim mesmo. Lei do mais forte. Se não vingou, é porque não era pra ser. Já tá estrebuchando, o bichinho. Se sobrevivesse, a gangrena ia pegar ele. Vai por mim, é melhor. Quem diria, nasceu tão saudável. Ainda lembro dos dois se conhecendo, conversando, o primeiro beijo, a primeira transa. O que faz esse aqui empacotar e os outros não? Quem decide? Deus? Mas porque este? Por acaso teria sido algo que aconteceu há muito tempo, de que ninguém mais se lembra, mas que teria provocado Deus a dar esse castigo? Deus é tão rancoroso assim? Não sei. Não importa. Ele parou de se mexer. Cutuca lá, vê se já morreu. Sim, capitão... AI! Tá vivo ainda! Espera mais, então. Sai daí. Ninguém ajuda. É pra morrer sozinho, ouviram? Depois deixa aí, sem enterrar, pros urubus comerem. Vai que, se tocar, ressucita. O senhor leva a sério essas co