morte

Há quem diga
que o Universo é indiferente,
que os sinais que vemos
não são sinais, mas construções mentais,
criadas para nos justificar a nós.
É mais fácil pensar assim do que tentar justificar a morte
fria, calada e terrível.

Nossos heróis morrem e caímos no vazio.
Igrejas queimam.


Silêncio...

Por outro lado,
Posso pensar que heróis morrem
Para que nós, órfãos, nos tornemos heróis,
Para que novas igrejas possam ser erigidas
em nome de uma nova fé.


Nunca lidei bem com a morte.

Reverbero no vácuo
como o tinir de um sino projetado nos séculos.
Nada muda.
Cresço.

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