1001 filmes para ver... e contando!
A lista: a primeira edição de "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" ("1001 Movies You Must See Before You Die", Quintessence Editions), editado por Steven Jay Schneider, foi lançada em 2003. Como o título diz, trata-se de um compêndio de 1001 obras "incontornáveis" para apreciar a arte cinematográfica mundial. A edição mais recente (a sétima) foi lançada em 2017. No total, entre títulos retirados e incluídos em edições posteriores do livro, a lista conta 1199 títulos, indo de "Viagem à lua" (1902) a "Sob a Luz do Luar" ("Moonlight", 2016). Pode ver a lista completa aqui (em inglês).
Como qualquer lista, "1001 Filmes..." está repleta de lacunas. O foco - como era de se esperar de um livro dos EUA - é o cinema norte-americano em particular (567 filmes, ou seja, mais da metade dos 1001 títulos da lista de 2017 foram produzidos nos EUA) e ocidental em geral (94% dos filmes foram produzidos apenas nos EUA, França, Reino Unido, Itália e Alemanha). Ainda assim, é possível encontrar algumas pérolas do cinema de países periféricos. O Brasil, por exemplo, está representado com 8 filmes (contando coproduções com outros países): "Limite" (1931), "Vidas Secas" (1963), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), "Terra em Transe" (1967), "Cidade de Deus" (2002), "O Pagador de Promessas" (1962) e "O Beijo da Mulher-Aranha" (1985).
Apesar da escassez de filmes não-ocidentais, uma rápida olhada na lista mostra que a qualidade dos filmes ali é bem alta. Em suma, não é picaretagem, não.
O desafio: numa madrugada insone, resolvi contar os filmes da lista que já tinha assistido. Desconsiderei aqueles dos quais não lembrava quase nada, por ter assistido ainda muito menino, com muito sono ou sob a influência de substâncias estupefacientes. Cheguei à razoável marca de 591 filmes (49,2%), o que mostra a dimensão mastodôntica da lista (afinal, demorei 37 anos pra ver essa filmarada toda).
O problema foi que os 608 filmes restantes ficaram me olhando ali, na planilha de Excel, me atiçando com a pergunta: "E nós?". Algumas grandes lacunas (cinema polonês, tcheco, noir, Robert Altman, Bresson, etc.), algumas obras-primas que nunca vi, outros totalmente desconhecidos. Então, pra tirar a prova dos nove, resolvi ver o que falta da lista.
Conseguirá escapar? Estipulei o prazo de 2 anos (730 dias) a partir de 4 de julho de 2018 para ver os 608 filmes restantes. A idéia é terminar a lista, no máximo, até 4 de julho de 2020. Além disso, tenho que escrever um pequeno comentário, mínimo de 20 linhas, sobre cada um dos filmes assistidos, que postarei regularmente aqui no blog.
Não sei se vou conseguir, mas algo me diz que será divertido.
Foi dada a largada! A todos nós, bons filmes!
"Fala logo, Oh Dae-su, quais são seus 1001 filmes favoritos?!" |
Como qualquer lista, "1001 Filmes..." está repleta de lacunas. O foco - como era de se esperar de um livro dos EUA - é o cinema norte-americano em particular (567 filmes, ou seja, mais da metade dos 1001 títulos da lista de 2017 foram produzidos nos EUA) e ocidental em geral (94% dos filmes foram produzidos apenas nos EUA, França, Reino Unido, Itália e Alemanha). Ainda assim, é possível encontrar algumas pérolas do cinema de países periféricos. O Brasil, por exemplo, está representado com 8 filmes (contando coproduções com outros países): "Limite" (1931), "Vidas Secas" (1963), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), "Terra em Transe" (1967), "Cidade de Deus" (2002), "O Pagador de Promessas" (1962) e "O Beijo da Mulher-Aranha" (1985).
Tudo começou há um tempo atrás, na ilha do sol... |
Apesar da escassez de filmes não-ocidentais, uma rápida olhada na lista mostra que a qualidade dos filmes ali é bem alta. Em suma, não é picaretagem, não.
O desafio: numa madrugada insone, resolvi contar os filmes da lista que já tinha assistido. Desconsiderei aqueles dos quais não lembrava quase nada, por ter assistido ainda muito menino, com muito sono ou sob a influência de substâncias estupefacientes. Cheguei à razoável marca de 591 filmes (49,2%), o que mostra a dimensão mastodôntica da lista (afinal, demorei 37 anos pra ver essa filmarada toda).
O problema foi que os 608 filmes restantes ficaram me olhando ali, na planilha de Excel, me atiçando com a pergunta: "E nós?". Algumas grandes lacunas (cinema polonês, tcheco, noir, Robert Altman, Bresson, etc.), algumas obras-primas que nunca vi, outros totalmente desconhecidos. Então, pra tirar a prova dos nove, resolvi ver o que falta da lista.
esse filme está precisando de um close-up |
Conseguirá escapar? Estipulei o prazo de 2 anos (730 dias) a partir de 4 de julho de 2018 para ver os 608 filmes restantes. A idéia é terminar a lista, no máximo, até 4 de julho de 2020. Além disso, tenho que escrever um pequeno comentário, mínimo de 20 linhas, sobre cada um dos filmes assistidos, que postarei regularmente aqui no blog.
Não sei se vou conseguir, mas algo me diz que será divertido.
Foi dada a largada! A todos nós, bons filmes!
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