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- Ô rapaz! Você por aqui!
- Há quanto tempo! Dê cá esses ossos! Onde anda você, ainda tá lá na... na... tsc, escapou o nome...
- Na empresa? Que nada, meu querido, saí faz dois anos, passei no concurso da Receita.
- Fantástico!
- E você? Ainda ensinando na Universidade?
- Hã? Não, meu velho, acho que você confundiu... tenho uma empresa própria, lembra?
- Desculpe, claro que lembro. Você sabe, é a correria... e os filhotes?
- Estão ótimos, imensos! E os teus? O Henrique deve estar prestando vestibular, não?
- Hm... não, querido, você misturou as bolas. Não tenho filhos.
- Ah... bem... desculpe. É a velhice, ha ha...
- ...
- E a Maristela? Como anda?
- Que Maristela?
- Como assim, que Maristela? A sua esposa, oras!
- Que Maristela o quê, tá me estranhando, Rubens? Não conheço nenhuma Maristela!
- E eu não sou Rubens! Vem cá, você não é o Diogo?
- Que Diogo nem meio Diogo, meu nome é Zeno!
- Ih, estou com a impressão que a gente não se conhece.
- É, acho que não.
- Que pena. Você parece ser um cara legal.
- Você também. Bom, vou andando, tá?
- Tá bom. Vem cá, você não quer tomar um café? Te mostro as fotos dos meus filhos.
- Outra hora, estou ocupadíssimo. A gente se vê!
- Lembranças pra Maristela!


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