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A montanha pariu um rato. Aliás, um não, dois. Bebeto e Lilica. Bebeto rapidamente resignou-se ao fato de ser feito de granito e passou seus dias como um rato ordinário de fazenda, alimentando-se da lavoura alheia e vivendo numa toca que cavou à beira de um córrego, antes de acabar no estômago de uma coruja-do-mato. Lilica, por outro lado, revoltou-se contra sua condição de cria de montanha. Fugiu do conto e foi para São Francisco estudar moda e literatura inglesa. Infelizmente, sofreu o mesmo fim de Bebeto. Agora temos uma montanha, dois ratos mortos e uma coruja feliz.

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