o meu


Aqui, ó. Nossa, como é pequeno. Pequeno nada, você já viu outro pra dizer que é pequeno? Só o de papai, no banho. Mas ele é gente grande, né. Posso pegar? Pode. Hm. Ai! Desculpa! Não puxa, né? É molinho, parece um peixinho. Pega de novo. Você tá se mexendo, dói? Não, dá cosquinha. É bom de pegar. Tá bom, mostra o seu agora. Aqui, ó. Não tem cabelo, não? Não. Sempre tem quando vejo na revista do meu primo. Mamãe disse que depois cresce. É lisinha. É. Vai muito fundo? Não. Posso pegar? Não! Como assim, você pegou no meu! Mas eu tenho vergonha! Deixa, vai. Não. Por favor. Não deixo. Se você deixar, faço o que você quiser. Faz mesmo? Faço. Então me dá um beijo. Eca! Por quê, eca?! Que nojo, beijar menina. Me beija senão não deixo pegar! Ai, que saco, tá bom, xuac. Na bochecha não, na boca! Pôxa... mas você promete que não conta pra ninguém? Prometo. Xuac, pronto, posso pegar? Pode. Hm. Ui, que mão fria! É lisinha, mesmo. Tá bom, tira. Se eu soubesse que era assim, não tinha beijado antes. Pra pegar, tem que beijar. Func, e tem cheiro de peixe. É o seu que parece um peixe morto, bobão.


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