atrás da porta
Atrás da porta ninguém chora,
nem grita como é de se esperar.
Ninguém protesta, ninguém se importa,
a ninguém importa quem mora atrás da porta.
E quem lá vive? Sobrevive
com parco pão, bebida ainda.
E isso é vida? Em quê consiste?
Quem inaugura a estatística?
A quem o novo? Cadê o César?
A quem se dá a quem é para se dar?
Cadê Pilatos? Onde as mãos lavar?
E quando muda? Tresandado,
este percurso de querer mudar
o velho o novo o inútil verso.
nem grita como é de se esperar.
Ninguém protesta, ninguém se importa,
a ninguém importa quem mora atrás da porta.
E quem lá vive? Sobrevive
com parco pão, bebida ainda.
E isso é vida? Em quê consiste?
Quem inaugura a estatística?
A quem o novo? Cadê o César?
A quem se dá a quem é para se dar?
Cadê Pilatos? Onde as mãos lavar?
E quando muda? Tresandado,
este percurso de querer mudar
o velho o novo o inútil verso.
Comentários
Postar um comentário