o retorno do átomo
Vejo na rua o protesto do povo,
temeroso do retorno do átomo,
a mesma força que, num átimo
ameaça varrer Hiroshima de novo.
Dois gigantes se olhavam por um olho,
ciclopes suicidas, com tais átomos candentes.
Hoje não mais: o conflito misterioso
com o terror não é como antigamente.
Se a ciência funde o núcleo
com intenções assassinas,
também move engenhos e turbinas.
Cada núcleo traz em si o seu dilema:
se nutre a ameaça de outras Hiroshimas
Meu, esse poema ficou dukarai! Queria eu ter escrito isso!
ResponderExcluirLindo!
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